sábado, 23 de maio de 2009

Alone





Hoje faz frio...sinto minhas emoções congeladas, essa noite não durmi, sentia muita cólica, sentia saudade,medo,algumas lembranças ruins me atormentaram essa noite!!
Lembro-me de como tudo começou, dos olhares discretos, das risadas que por alguns segundos deixavam escapar qualquer "bandeira".
Ele era a canção mais bontita que me fazia sonhar...o tempo passou e nunca falamos de fato o que sentíamos, buscava em uma palavra, num gesto de ciúme que já tinha virado rotina, a deixa pra me abrir sem medo de perder o que na verdade nunca tinha me pertencido!!
Decidir caminhar sozinha não foi fácil, não esta sendo fácil...o sentimento parece não querer acompanhar o clima de Conquita.




"O amor é o ridículo da vida.
A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo.
A vida veio e me levou com ela.
Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia
de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas.
Morrer não doi." Cazuza


sexta-feira, 22 de maio de 2009

Vida-Música




Como separar??
A trilha sonora faz com que os momentos
se tornem mágicos, dá vida.
Não estou aqui pra contar histórias de qnd eu era
criança, histórias do tipo, meu primeiro brinquedo
foi um microfone...não, embora tenha sido rs.
Ahhh música...companheira do meu dia-a-dia,
companheira de viajens, de estados mais pensativos...marca uma fase, abençoa um romance.
A música ajuda-nos na nossa construção como indivíduos. E como não falar desse romance, Música-Yanna, pode parecer arrogância, mas é isso mesmo, não sei onde começo, onde ela termina, se ela termina, ser artista é uma escolha, mas nós é que somos escolhidos.
Nascemos, ou não pra cantar, dançar, tocar, pintar, representar...escolhemos fazer da vida o palco dessa fantástica mistura ARTE-VIDA, que nos aprisiona na mais doce fantasia, da qual nos sentimos tão livres que nada mais nos completa.


quinta-feira, 21 de maio de 2009

Doce Solidão



Isso lá é bom?
Bendito Marcelo Camelo!
E essa música toca bem na hora certa.
E já houve a tal hora errada?
Acontece que sou só.
Com essa setença, não posso evitar citar Fernando Pessoa,
chegamos a um ponto parecido, prezado poeta!
Onde tudo é uma "maçada".


Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço.
Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja a companhia!

Mas hoje... hoje não. Hoje eu sinto inveja, falta, raiva, indignação - um mix de sensações torpes, deixando-me, dessa forma, com um auto-ódio que já está ficando insuportável. A antiga auto-piedade já evolui, como você pode ver.Assim, minha solitude traz um gosto agridoce: a amargura como a do Pessoa se levanta nesses picos de auto-piedade, mas lá no fundo tem a doçura forçada por um otimismo doentio. Melhor dizendo, ambas, a doçura e a amargura, surgem de uma conformidade inevitável e se manifestam alternadamente, de acordo com o estado de espírito ("estado de espírito"?! )...Isso não é nada bom.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Colorido


Em meio às cores da realidade, ainda permaneço nas cinzas, talvez enquanto sombra que só acompanha o representar e desenrolar das cores.
Atribuo a cada uma delas um valor indecifrável, uma singularidade em cada uma de suas expressões, embora algumas delas queiram imitar o brilho da outra.
Não à toa, pois já chegaram a criar algumas conversões em que se atribuía valor maior a algumas delas, tolice!
Não há nada mais belo que a manifestação de cada uma delas, por vozes, gritos e até pelo ruído de seus pares. É o que acompanho no caminho de ida e volta pra casa: as formas, corpos, faces, linhas, retas…
Enfim, o emaranhado de cores e desenhos que sigo freneticamente enquanto passo nas ruas. Nas cinzas observo; perpasso pelas cenas, pelos objetos, até pelas sombras…
O sentimento de não ser qualquer uma dessas cores é o que me esvaece. Ponho-me nas suas representações, porém sinto-me desgarrada em seu meio, mesmo que o desejo seja de encontrar-me ali de algum modo