O amor nas estrelinhas

Descrever o momento perfeito, parecia tão distante da realidade (minha realidade)

Mas foi antes, quando ele apareceu, tão incerto, meio inseguro, sentia-se frágil talvez,

confesso que mesmo em meio a tanta indecisão, cada palavra que saia dos seus lábios

me tirava a paz, me confundia, tive certeza da minha vulnerabilidade.

Em alguns momentos, eu tinha mesmo a impressão de que ele me enxergava com mais clareza do que eu, algo não me deixava desistir, mesmo chorando todas as noites, de alguma forma queria estar ligada a ele, ainda que fosse pela dor.

Tanto desejo, tanto medo, media as palavras, pra não revelar o quanto sua presença me

completava, sem saber qual seria o último beijo, lhe oferecia o melhor de toda minha existência,

o abraço mais caloroso, a noite mais intensa, o olhar mais misterioso, o arrepio mais visível...

Meu corpo falava por mim, dizia o que meus lábios hesitavam, o amor sempre nas entrelinhas.

Quarta-feira 09/09/2009

Ele me olhava diferente, me tocava diferente, procurei o frágil, indeciso, inseguro, ele tinha ido

embora, fui invadida pela incerteza, o amor continuava ali, escondido, tantas vezes ofendido,

era uma fuga, um escape, ouvi as mais desejadas palavras dos últimos 22 anos, sentia-me

anestesiada, bateu a lombra, aquela sensação por mais que eu viva duzentos anos, nunca saberei descrevê-la.

Se antes os beijos eram os melhores, os abraços os mais calorosos, as noites mais intensas,

hoje descobrimos que possuímos o melhor do amor, o amor total, parecia impossível melhorar, mesmo quando não tínhamos o amanhã, somos perfeitos.

Uma história de erros e acertos, de dor e felicidade, de medo e entrega, somos assim...como as últimas palavras dessa descrição, movidos pelo amor, com a melhor trilha sonora, com os sorrisos mais espontâneos, somos um do outro, e isso...isso é PERFEITO!!

Altar Particular

"Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz
E pôs meu frágil coração na cruz
No teu penoso altar particular
Sei lá, a tua ausência me causou o caos
No breu de hoje eu sinto que
O tempo da cura tornou a tristeza normal
E então, tu tome tento com meu coração
Não deixe ele vir na solidão
Encabulado por voltar a sós
Depois, que o que é confuso te deixar sorrir
Tu me devolva o que tirou daqui
Que o meu peito se abre e desata os nós
Se enfim, você um dia resolver mudar
Tirar meu pobre coração do altar
Me devolver, como se deve ser
Ou então, dizer que dele resolveu cuidar
Tirar da cruz e o canonizar
Digo faço melhor do que lhe parecer
Teu cais deve ficar em algum lugar assim
Tão longe quanto eu possa ver de mim
Onde ancoraste teu veleiro em flor
Sem mais, a vida vai passando no vazio
Estou com tudo a flutuar no rio esperando a resposta ao que chamo de amor"

Essa música tem vida própria...

Curto

E eu acredito na pureza das pessoas, sinto-me leve!!

A mesma sensação que tive no Rio, a mesma inspiração...

A canção do dia é...qualquer uma que me aproxime do encanto perfeito!!

Respiro fundo, acredita que sinto o perfume?!

Quem canta com os olhos fechados, canta com a alma!!

Vocês

E se tudo mudar?
Enquanto voltava de um churrasco
um filme passava em minha mente, o título?
Não sei, mas era drama, com certeza!!
O céu estava azul, com algumas nuvens ameaçando (direta?!)
sentia saudade, sentia medo, sentia amor e ódio, sentia-me VIVA-infeliz!
Difícil é abandonar as incertezas que me acompanham a tanto tempo, parceiras
fiéis, amigas noturnas que até me conduziram ao hospital numa madrugada gelada.
Minha doce amiga Gy, esse espaço fica pequeno, ela supera minhas necessidades,
meu amado Gil, tantos textos, ele é a canção mais melódica e doce, penso neles quando
sinto medo, quando sinto saudade tento esquece-los.
Talvez tenha sido rápido e intenso, mas foi-infinito(???)

Arrumando a mala!

Ao som de Jason Mraz

Percebi que não me adapto tão facilmente às mudanças, como pensava...e acho que escondi de mim própria, durante, algum tempo, a verdade ,clara, de que a minha vida deu uma volta de 361 graus. mas deu, e acho que o peso dessa mudança só agora começa a assentar.

Perdi tempo demais, a tentar perceber se a mudança seria boa, ou má, quando isso é o que menos importa. É uma mudança, uma janela aberta, sem dúvida. As coisas parecem-me mais difíceis, as minhas defesas em relação ao mundo, aos sonhos, ás pessoas estão sem dúvidas mais cerradas. a minha liberdade intrínseca parece-me, sem dúvida, mais limitada.

Tudo isto seria complicado se não tivesse disposta a 'pegar na mochila e seguir caminho'. e, isso, estou. acho que até já encontrei uma varanda para mim na Espanha, ou quero acreditar que sim.

Ontem cantaram-me ao ouvido e olharam-me fundo nos olhos como se estivessem a aprender-me. E, sem estar à espera, a minha resposta (de que já não precisava) chegou.

A mudança é boa**

Cheia de incertezas, cheia de medos, de inseguranças, completamente desnorteada,

com tantos sonhos, é assim que tento não me despedir, mas sair de cena, fugir do que não consigo abrir mão, mas fugir talvez seja abrir mão, mais uma vez, não sei.

O que sei é que 'pessoas' sempre estarão de alguma forma em minha vida, como lembranças, como amores, como saudade, como desejo, mas estarão.

Conversando com um amigo que mora em outro país, perguntei como viver longe de pessoas tão amadas, ouvindo parece fácil, sinto-me capaz, a pratica é que me assusta, porque o amor é tudo que tenho, os amigos e (ele) são a melhor parte dessa coisa louca que é a vida.

Saudade

Deixa o beijo acontecer, deixa a lágrima cair,
adormeça nos braços de quem não lhe nega amor,
ainda que esse amor seja estranho e momentâneo...o amor não se explica mesmo!!
Alguém deveria sei lá, inventar uma máquina de guardar sensações, mas um amigo me alertou: "Então não seria a vida!!"
É, eu concordo...mas seria interessante congelar momentos, a questão é virar a página é tão difícil, abandonar no passado quem ainda é tão presente em pensamentos e sofrimentos.

"Eu quis te convencer mas chega de insistir
Caberá ao nosso amor o que há de vir
Pode ser a eternidade má
Caminho em frente pra sentir saudade..."

Indo

Estou de malas prontas, a vida nos joga
de um lado pro outro e acabamos sem direção,
perdidos no meio do nada.
O vazio tomou conta de mim...

Delícia Agridoce

Nunca pensei fazer do blog um diário,

descrevendo a rotina, sonhando e escrevendo.

Criei na intenção de registrar pensamentos,

mostrar sentimentos sem revelar nomes, sem a obrigação

da satisfação.

Mas hoje, confesso (Rs!) me sinto tentada...decido

me render!!

Essa noite não durmi em casa, nos braços de

alguém que "sussura em meu ouvido, só o que me interessa."

sonhei acordada, não esqueço dos beijos, nem o banho aceitou

levar o perfume, nossos corpos se encaixam de uma forma única

e tão perfeita que até parece arte, pintura.

Quando cheguei em casa, não pude deixar de me perguntar: -até quando?

Se é mais desejo que amor, se existe amor, ou se estou cega de paixão...o lado mais gostoso de tudo isso, não é o ápice do prazer, é acordar sem saber o que vai ser, se o sol vai aparecer, se o dia vai ser nublado, se nossos corpos vão se encontrar. Não saber, não cobrar, não ter rotina, nem regras, nem costumes, todo dia é diferente, cada dia tem um sabor, ou dor-ou flor.

Com ele meus dias são sempre incomuns!!

Sem juízo, sem pudor, sem cuidados e frescuras, esses momentos devoram os meus sentidos, e eu não sei o que faço, mas faço o que quero, instante sublime não me faz chorar, nem sorrir, só me faz dizer sim, só me faz querer mais, sempre mais!!

Apaixone-se

Hoje decidi me mostrar...

"É que eu preciso dizer que te amo,

te ganhar, ou perder sem engano."

Talvez porque em dezembro tudo mude,

sem me arrepender de dizer, posso sofrer

por me calar. E enquanto existirem momentos

como uma certa quinta-feira, inesquecível,

in.di.zí.vel. serei sempre a doce e apaixonada Yanna

que se revela firme, mesmo derrentendo de tanto amor.

Caos

Impossível ouvir uma boa música e não escrever...

O tempo insiste em roubar minha esperança de me encontrar.

As pessoas perssistem no objetivo de minar meus sonhos e calar

minha voz, o drama invadiu a minha casa, como falar da casa

ignorando a bagunça?

Calcinhas e blusas, brincos e canetas espalhados por todo lado, ( "tia como sua filha é bagunceira!" ) rsrs

o quarto reflete o meu atual estado de espírito, caos.

Os meus amores descobriram que não são correspondidos,

os meus amigos perceberam que prefiro a solidão, em uma de suas

músicas CAZUZA diz: "adoro um amor inventado". Outro dia peguei-me pensando nestes versos, os bons poetas nos fazem refletir sobre as palavras.

Não seria todo amor, antes de qualquer coisa, fruto da nossa imaginação?

Creio que sim. Primeiro acreditamos que gostamos e somos correspondidos, encontramos então quem tenha a mesma fé com relação a nós mesmos e, inspirados, antecipamos em nossos corações as mais variadas alegrias: teremos a melhor transa, receberemos o mais belo sorriso, passearemos de mãos dadas, ouviremos apaixonados, os sinos tocarem junto da pessoa amada, até que a morte nos separe.

A emoção nos afastando da realidade, plenos de expectativas criadas e recriadas, felizes.

O bom do amor é que é irreal em sua origem. E permanece, para sempre, se for verdadeiro, inventado, e inventando-se.

"...

Com duas conchas nas mãos,

vem vestida de ouro e poeira

Falando de um jeito maneira

Da lua, da estrela e de um certo mal

..."

O cheiro, a cor, a intensidade...Como é Sublime!

E um cheirinho doce atravessou meu caminho...Um cheirinho de vida, de pessoas...um cheirinho de olhar bonito, olhar presente, olhar feliz. E como se olha e como se é olhado?

Tudo muda o tempo todo, nada permanece e, talvez aceitar o fluxo, a passagem leve, seja a única e melhor saída. Levar a vida tão a sério, colocar importância no que não tem, vale?

Tudo depende da lente que utilizamos. Uma lente aqui, outra acolá e tudo segue um caminho diferente. Tudo pode virar piada, lembrança, passado.

E do passado só restam nostalgias, nada mais. Não é preciso colocar monumentos que não são importantes no nosso caminho, pois tudo é leve, insustentável...Quando se vê, já passou e nada tem de interferência real em nossas vidas.

Pequenas coisas, pessoas especiais, gestos e sorrisos permanecem num momento que os torna eternos por dois segundos. Pronto. Passou.

E é preciso esquecer para que novos momentos eternos aconteçam e o melhor de tudo é mesmo a incerteza, o risco.

O melhor de tudo mesmo é aceitar a condição de não saber, mas mesmo assim sorrir, brincar com os medos, amar pessoas, amar sem limites, portanto soltar pra vida e ficar solto para amar mais.
O mistério que nos une é esse mesmo..esse mistério não planejado, jogado, adormecido, com ou sem envolvimento. O maior triunfo é a vontade...e a vontade é livre.

E é livre que vivemos..e é livre que amamos e é livre que nos permitimos.

A liberdade é tudo. A liberdade é nada.

Hoje foi um dia tão difícil, quinta-feira

Michael Jackson morreu,(esse assunto requer tempo, e mais dedicação, em outro momento)

mas parece que a gente só se dá conta da tragédia após

algumas manchetes sensacionalistas, tanta coisa me
abalou essa semana, acabei adoecendo.

Estou triste porque machuquei pessoas

que são importantes pra mim. O tempo passa tão rápido,

ontem tava lembrando de como minha vida mudou, foi

tudo tão rápido que nem me dei conta das mudanças, me precipitei

em alguns momentos, disse coisas sem sentido.

Confesso que sou impulsiva, admito que sou inconsequênte,

hoje choro por muitos motivos, por Michael, por mim,

pelos outros anônimos que se escondem tanto que até eu perco com o tempo.

Estou confusa, escrevo pq assim não me sinto
só...sinto que perdi minha liberdade!!
Tendo que seguir uma rotina, tenho que cumprir
horários, tenho que me arrumar, enquanto minha vida permanece
nessa intensa confusão.
Ainda acredito que vou encontrar meu lugar nesse mundo,
insisto naquilo que ainda faz sentido, costumava olhar pro céu
todo final de tarde, num momento nostálgico, o sol se despedindo,
as pessoas caminhando, namorando...e eu ali contemplando
a beleza que eh a vida.
Cada lugar uma história, cada olhar, um sentimento diferente,
as pessoas não se dão conta do presente que eh o dia, viver eh a melhor
coisa que existe rs, isso chega ser engraçado...mas eh isso msm!!
Delicadeza, sorrisos, beijos, amar, ahhhh como eh bom amar,
chorar, humm eh fundamental.
"Quem sempre quer vitória e perde a glória de chorar!"-Los hermanos (os melhores rs)
Chorar a derrota...jah chorei várias vezes.
Pra ser sincera, não via nenhuma glória nisso...mas depois
que o gosto amargo da derrota ia se desfazendo na minha boca,
percebi que nem sempre perder era sinônimo de derrota.
E um dia alegre pode ser um dia chuvoso com mto sol dentro de casa.
Confesso, esse texto não segue uma linha lógica, de alguém resolvida,
decidida, que sabe exatamente ond quer chegar, pra ond tah indo,
mas naum tow me predendo ah coerência no momento.

Alone

Hoje faz frio...sinto minhas emoções congeladas, essa noite não durmi, sentia muita cólica, sentia saudade,medo,algumas lembranças ruins me atormentaram essa noite!!

Lembro-me de como tudo começou, dos olhares discretos, das risadas que por alguns segundos deixavam escapar qualquer "bandeira".

Ele era a canção mais bontita que me fazia sonhar...o tempo passou e nunca falamos de fato o que sentíamos, buscava em uma palavra, num gesto de ciúme que já tinha virado rotina, a deixa pra me abrir sem medo de perder o que na verdade nunca tinha me pertencido!!

Decidir caminhar sozinha não foi fácil, não esta sendo fácil...o sentimento parece não querer acompanhar o clima de Conquita.

"O amor é o ridículo da vida.
A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo.
A vida veio e me levou com ela.
Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia
de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas.
Morrer não doi." Cazuza

Vida-Música

Como separar??

A trilha sonora faz com que os momentos

se tornem mágicos, dá vida.

Não estou aqui pra contar histórias de qnd eu era

criança, histórias do tipo, meu primeiro brinquedo

foi um microfone...não, embora tenha sido rs.

Ahhh música...companheira do meu dia-a-dia,

companheira de viajens, de estados mais pensativos...marca uma fase, abençoa um romance.

A música ajuda-nos na nossa construção como indivíduos. E como não falar desse romance, Música-Yanna, pode parecer arrogância, mas é isso mesmo, não sei onde começo, onde ela termina, se ela termina, ser artista é uma escolha, mas nós é que somos escolhidos.

Nascemos, ou não pra cantar, dançar, tocar, pintar, representar...escolhemos fazer da vida o palco dessa fantástica mistura ARTE-VIDA, que nos aprisiona na mais doce fantasia, da qual nos sentimos tão livres que nada mais nos completa.

Doce Solidão

Isso lá é bom?

Bendito Marcelo Camelo!

E essa música toca bem na hora certa.

E já houve a tal hora errada?

Acontece que sou só.

Com essa setença, não posso evitar citar Fernando Pessoa,

chegamos a um ponto parecido, prezado poeta!

Onde tudo é uma "maçada".

Não me peguem no braço!

Não gosto que me peguem no braço.

Quero ser sozinho.

Já disse que sou sozinho!

Ah, que maçada quererem que eu seja a companhia!

Mas hoje... hoje não. Hoje eu sinto inveja, falta, raiva, indignação - um mix de sensações torpes, deixando-me, dessa forma, com um auto-ódio que já está ficando insuportável. A antiga auto-piedade já evolui, como você pode ver.Assim, minha solitude traz um gosto agridoce: a amargura como a do Pessoa se levanta nesses picos de auto-piedade, mas lá no fundo tem a doçura forçada por um otimismo doentio. Melhor dizendo, ambas, a doçura e a amargura, surgem de uma conformidade inevitável e se manifestam alternadamente, de acordo com o estado de espírito ("estado de espírito"?! )...Isso não é nada bom.

Colorido

Em meio às cores da realidade, ainda permaneço nas cinzas, talvez enquanto sombra que só acompanha o representar e desenrolar das cores.
Atribuo a cada uma delas um valor indecifrável, uma singularidade em cada uma de suas expressões, embora algumas delas queiram imitar o brilho da outra.
Não à toa, pois já chegaram a criar algumas conversões em que se atribuía valor maior a algumas delas, tolice!
Não há nada mais belo que a manifestação de cada uma delas, por vozes, gritos e até pelo ruído de seus pares. É o que acompanho no caminho de ida e volta pra casa: as formas, corpos, faces, linhas, retas…
Enfim, o emaranhado de cores e desenhos que sigo freneticamente enquanto passo nas ruas. Nas cinzas observo; perpasso pelas cenas, pelos objetos, até pelas sombras…
O sentimento de não ser qualquer uma dessas cores é o que me esvaece. Ponho-me nas suas representações, porém sinto-me desgarrada em seu meio, mesmo que o desejo seja de encontrar-me ali de algum modo