Arrumando a mala!

Ao som de Jason Mraz

Percebi que não me adapto tão facilmente às mudanças, como pensava...e acho que escondi de mim própria, durante, algum tempo, a verdade ,clara, de que a minha vida deu uma volta de 361 graus. mas deu, e acho que o peso dessa mudança só agora começa a assentar.

Perdi tempo demais, a tentar perceber se a mudança seria boa, ou má, quando isso é o que menos importa. É uma mudança, uma janela aberta, sem dúvida. As coisas parecem-me mais difíceis, as minhas defesas em relação ao mundo, aos sonhos, ás pessoas estão sem dúvidas mais cerradas. a minha liberdade intrínseca parece-me, sem dúvida, mais limitada.

Tudo isto seria complicado se não tivesse disposta a 'pegar na mochila e seguir caminho'. e, isso, estou. acho que até já encontrei uma varanda para mim na Espanha, ou quero acreditar que sim.

Ontem cantaram-me ao ouvido e olharam-me fundo nos olhos como se estivessem a aprender-me. E, sem estar à espera, a minha resposta (de que já não precisava) chegou.

A mudança é boa**

Cheia de incertezas, cheia de medos, de inseguranças, completamente desnorteada,

com tantos sonhos, é assim que tento não me despedir, mas sair de cena, fugir do que não consigo abrir mão, mas fugir talvez seja abrir mão, mais uma vez, não sei.

O que sei é que 'pessoas' sempre estarão de alguma forma em minha vida, como lembranças, como amores, como saudade, como desejo, mas estarão.

Conversando com um amigo que mora em outro país, perguntei como viver longe de pessoas tão amadas, ouvindo parece fácil, sinto-me capaz, a pratica é que me assusta, porque o amor é tudo que tenho, os amigos e (ele) são a melhor parte dessa coisa louca que é a vida.